15.7.05

diário de bordo da SLAMC - parte I

primeiramente, gostaria de esclarecer que isto é um diário de bordo por conter, única e exclusivamente, minha visão pessoal dos fatos... gostaria que os leitores respeitassem meu direito de livre expressão e se não gostarem das críticas: danem-se!!
em segundo lugar: o relato a seguir, feito por mim (atriz, diretora e professora de teatro) é baseado em rigorosas observações técnicas, não perdoando a mínima falha, lapso ou escorregão eventual (quero ser a sucessora da Baby - vulgo, Bárbara Heliodora);
em terceiro e último lugar.... se, por algum motivo, você acha que minha língua destila veneno demais... pare por aqui... volte a semana que vem... quem sabe estarei contando uma de minhas novelas mexicanas! rs

ah, a título de curiosidade e a bem da verdade (huuuaaaa), a Semana Luiz António, tem esse nome por que é dedicada ao Luiz António Martinez Corrêa (ah vá?!), um nome importantíssimo para o teatro brasileiro, nascido nesta Terra do Sol, e emprestado ao Rio de Janeiro, onde foi encenador de espetáculos inesquecíveis como a Ópera do Malandro... o Luiz contribuiu muito para o teatro musical brasileiro! infelizmente, Luiz saiu de cena precocemente, isso há dezoito anos... e desde então, nossa cidade presta homenagem a esse filho tão ilustre na ocasião de seu aniversário de nascimento (24 de junho)... Evoé, Luiz!

diário de bordo da XVII Semana Luiz António Martinez Corrêa

24 de junho, 20h, abertura:
já vou começar bem.... depois de meia hora na fila esperando, em pé, no frio, finalmente, decidiram começar o espetáculo da Cia. Nau de Ícaros, Cidade dos Sonhos, que aconteceu no Sesc... o espetáculo: um TÉDIO!... para um grupo que tem fomento, anos na escola de circo e etc, etc, etc... fala sério?! o número no tecido foi o pior que já vi; na lira, nada demais, feijão com arroz sem tempero! as acrobacias de solo, um fracasso... enfim, como atores e circenses, todos eram ótimos bailarinos...

25 de junho, segundo dia: ai, era o dia de estréia do meu espetáculo (que claro, é maravilhoso! hahahaha)... acordei as sete da matina para ir na casa do Daniel buscar o cenário; ensaio na minha casa, depois fomos assistir, às 11h, a apresentação da Trupe Amarelaflor (grupo local)... corri até a loja de aviamentos e voltei pra casa pra terminar um detalhe da blusa da Lidiane (eu fiz os figurinos todos...)... 15h, chego a biblioteca (chapada de ansiolíticos pra agüentar o tranco)...
tranco?... pois é, além da apresentação do meu espetáculo, eu tinha que cuidar da apresentação dos meus alunos, da apresentação dos alunos da Maria Alice, aff.... três em um... como eu consigo?! nem faço idéia de como foi tudo.. só sei que foi!

26 de junho, terceiro dia... e o polícromo em cena de novo!: depois de horas na frente do espelho para deixar os cabelos lisinhos, fui para a segunda e última apresentação do polícromo alecrim (meu grupo) neste evento... (de chapinha! aí que tudo!! rs)... claro que não farei críticas ao meu espetáculo e nem aos grupos locais... hahaha... deixarei o veneno para aqueles com quem não tenho vínculos afetivos! rs...
mais a noite, na casa da cultura, mais dois espetáculos locais: Além de Lorena uma agradável surpresa (amei a direção do Adriano), ops... num era pra falar! hehehe... e O Defunto com meus amiguíssimos Maria Alice e Mi...

27, quarto dia e começa a briga por ingressos... bom, com o fim dos meus compromissos profissionais na semana, era agora relaxar e aproveitar.... e dois espetáculos prometiam briga pela quantidade mínima e limitada de ingressos... um deles aconteceu nesse dia... O Assalto com o pessoal do Uzina Uzona... lá vamos nós, acordar cedo e esperar uma hora na fila... (a galera tá ficando especialista em filas... hehhee, sempre pegamos a do Teatro Popular do Sesi...)
depois de acordar cedo e ficar na fila... às 18h fui prestigiar a Marcela e o Lu Pacchioni no experimento Pelos Caminhos Andantes Encontrei... (fui aclamada publicamente uma consumidora compulsiva de shakes de ovomaltine, e nem entendi porque! rs... mas me vinguei... comi a bolacha do camarim deles!!)... na seqüência outro espetáculo local, Pessoa, Fernando e depois, o esperado assalto na oficina do teatro!
tirando a parte da claustrofobia (eu cheguei até a implorar para os técnicos do teatro me garantirem que a porta ficaria destrancada... e nessa meu anjinho da guarda Maurício me ajudou muitão!...), o espetáculo foi show.... (amanhã posto minha crítica que foi publicada no jornal!)

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