16.11.08

um novo adeus e até quando?

quando li seu recado avisando que estava na cidade, só pensei na felicidade de encontrá-lo... assim, sem nenhum outro pensamento! vê-lo... tocá-lo... sentí-lo! já faz quatro meses desde o último encontro... quando fiquei esperando seu adeus! triste? não, acostumada às suas partidas inesperadas e sem despedidas, acostumada aos vinte anos de espera por você...

caro leitor, este é um post difícíl de escrever, a vista fica turva com as lágrimas que brotam! vou por rumo no teclado! mas o fato é que, a chance de despedida que tanto esperei chegou com uma notícia que destruiu um tudo aqui dentro: ele partiria quase que definitivamente para o outro lado do atlântico e, embora esse notícia seja um bis de dois anos atrás, o peso foi diferente, porque desta vez ele veio se despedir. e meu coração saltitava de felicidade de poder dizer adeus... ao mesmo tempo que dilacerava-se com a separação...

tomar uma cerveja com você e compartilhar mesmo que só um poquinho do meu mundo... sem te contar direito sobre o meu trabalho, mas.. tê-lo ali, do meu lado... talvez tenha sido um pouco do que esperei por vinte anos... vê-lo tranqüilo, sereno mas com um semblante assustado com a partida e querendo de mim um pouco de conforto, foi tudo o que esperei por vinte anos... vinte anos querendo te amar e você me permitiu isso por poucos, mas eternos minutos...

uma históra difícil de contar, talvez eu a escreva um dia... vinte anos, não são vinte dias... mas é uma história de um amor incondicional que atravessou os anos tentando se entender... um amor tão imenso que talvez não seja para essa vida!... tão grande que sobrevive ao tempo e ao espaço e espera um dia SER!


"Em Tel Aviv, Bagdá, Brasília
A saudade ilha
E quem dera eu fosse o mar,
Quem dera(...)"
(fagner/ zeca baleiro)

te encontro um dia... para mais um capítulo da nossa história!

5 comentários:

Anônimo disse...

Vinte anos não são vinte segundos... É uma distância que arde profundamente em nossos sentidos, que desnorteia de saudades. Também reencontrei um amor tão imenso que, provavelmente não é para essa vida. Mas os segundos de um beijo roubado ainda me fazem sonhar com o tempo que foi. Caramba!!! Temos algo em comum! Quidroga... falta-me um bálsamo.

Anômima disse...

Nossa, isso tudo deve ser muito difícil... por menos eu já sofri, imagine então por um tempo tão longo como esse. Mas é preciso muita força, mesmo que não tenhamos de onde tirá-la. Espero que as coisas melhores ;-)

Sobre "Como água para chocolate", não li o livro, mas vi o filme. É muito bonito, foi a Menina Enciclopédia que me emprestou.

Anônimo disse...

Sei com minha 0 quilometragem, que poucas pessoas neste mundo podem viver um amor assim.Amor este que vai além do carnal e da água turva que chamamos de vida...
bjos....

Mar,ia

Anônimo disse...

Sinto muito pela dor da separação...
Tânia, agora que tá tudo livre, quando é que posso passar aí ?

Tania Capel disse...

respondendo:

click: é como eu sempre digo, vc não perde tempo! hauhauha
VOCE, pode passar quando quiser!
beijosssssssssssssss